EUA firmam acordo de defesa com a Ucrânia por 10 anos

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Os presidentes americano, Joe Biden, e ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinaram nesta quinta-feira, às margens da cúpula do G7, um pacto de segurança de 10 anos. O acordo foi anunciado como um precursor da eventual adesão da Ucrânia à Otan, com os EUA afirmando à entrada do país europeu na aliança militar ocidental. “Hoje é um dia verdadeiramente histórico”, disse Zelensky, acrescentando que o acordo preservará a “vida humana” e contém disposições para “passos para uma paz sustentável” após o fim da guerra. “A Rússia é a verdadeira ameaça global”, afirmou. Biden afirmou que os EUA estão intensificando a pressão sobre a Rússia e que novas sanções vão perturbar Vladimir Putin. “Ele não pode nos dividir e estaremos com a Ucrânia até que prevaleça nesta guerra”, disse. O acordo estabelece entre outros pontos, que, no caso de um ataque armado ao território ucraniano, Washington e Kiev vão se reunir em até 24 horas para discutir uma resposta, mas não prevê envio de forças americanas. Também afirma que os EUA apoiarão a Ucrânia no desenvolvimento da sua força militar com treinamento, planejamento conjunto e esforços de segurança cibernética. (BBC)

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Enquanto isso… na Suíça, o presidente Lula negou que defenda os interesses de Putin e afirmou que está do lado da paz. “Não, eu não faço a defesa do Putin. O Brasil foi o primeiro país a criticar a Rússia pela invasão de um país. O que eu não faço é ter lado. O meu lado é a paz. O meu lado não é ficar do lado do Zelensky contra o Putin, do lado do Putin contra o Zelenski.” (Lula)

Esta cúpula do G7 na estância costeira de Borgo Egnazia, no sul de Itália, é a reunião de líderes mais fraca em anos. A maioria dos participantes está distraída por eleições ou crises internas, desiludida por anos no cargo ou agarrada desesperadamente ao poder. Dos sete, apenas a italiana Giorgia Meloni não para de vencer. Dois anos depois de chegar ao poder como líder do partido de extrema direita Irmãos da Itália, a combativa e folclórica fã de Tolkien, oriunda de um bairro operário de Roma, aumentou a porcentagem de votos do seu partido nas eleições europeias de domingo passado. Mas Meloni não lidera uma superpotência. E, no cenário internacional, há um limite para o que a Itália, a nona maior economia do mundo, pode fazer. (Politico)

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