Após encontrar nova joia que seria de Bolsonaro, PF marca depoimento de Cid

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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid e seu pai, o general Mauro Lourena Cid, foram intimados a depor novamente à Polícia Federal após o órgão encontrar indícios de que mais uma joia recebida pelo ex-presidente teria sido negociada nos Estados Unidos. Os depoimentos estão marcados para terça-feira que vem. O inquérito, que estava na reta final, vai se estender, mas deve ser concluído ainda neste mês. “Essa diligência no exterior, com nossa equipe e a do FBI, localizou que, além dessas joias que já sabíamos, houve a negociação de uma outra joia que não estava no foco dessa investigação. Não sei se já foi vendida ou não foi. Houve o encontro de um novo bem vendido ou tentado ser vendido no exterior”, explicou Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF. (UOL)

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Bolsonaro afirmou a Paulo Cappelli que “desconhece” a existência da joia e que, se houve negociações para se desfazer do bem, isso não “chegou” até ele. E disse que sua defesa deve se apoiar em uma lei sancionada por Fernando Collor: “Tem uma lei, de 1991, que diz que joias são itens personalíssimos e que são do presidente”. A Lei nº 8.394/91, mencionada por Bolsonaro, não versa sobre “acervo documental” e não cita especificamente a questão de presentes recebidos pelo presidente. (Metrópoles)

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