The New York Times elege as 25 fotografias mais significativas desde 1955

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O New York Times reuniu um grupo de especialistas para escolher as 25 fotografias mais significativas desde 1955, tanto artísticas quanto jornalísticas. Entre os jurados estavam a curadora-chefe interina de fotografia do Museu de Arte Moderna, Roxana Marcoci, o fotógrafo conceitual canadense Stan Douglas e o vietnamita-americano An-My Lê. A lista deixou de fora nomes consagrados como Henri Cartier-Bresson, Roy DeCarava e Berenice Abbott e não incluiu fatos marcantes como a queda do Muro de Berlim. As obras selecionadas incluem os retratos de Che Guevara, feito por Alberto Korda, em 1960, e de Huey Newton, líder do partido dos Panteras Negras, feito por Blair Stapp, em 1968. Também aparecem o Nascer da Terra, registro de William A. Anders, durante a missão Apollo 8 à Lua, em 1968, e a icônica imagem de Stuart Franklin de um homem não identificado bloqueando uma coluna de tanques na Praça Tiananmen, de 1989. Para fechar a curadoria, está a capa do álbum Renaissance de Beyoncé, feita por Carlijn Jacobs. (The New York Times)

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A lista conta com a fotografia Mina de Ouro de Serra Pelada do brasileiro Sebastião Salgado, que chamou a atenção dos críticos pela escala, que torna os corpos de milhares de homens em miniaturas. Ao ser publicada pelo jornal, em 1987, a obra chamou a atenção do mundo para a situação do garimpo no país. Ao rebater as críticas do veículo sobre suas fotos promoverem uma estética da miséria, Salgado respondeu: “Eu vim do terceiro mundo. Quando nasci, o Brasil era um país em desenvolvimento. As fotos que tirei, tirei do meu lado, do meu mundo, de onde venho. A falha que meus críticos têm, eu não tenho. É o sentimento de culpa”. (Estadão)

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