Órgãos públicos adotam IA mesmo sem normas claras de como usá-la

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Órgãos públicos dos três setores usam ou estudam usar inteligência artificial em seus processos mesmo sem haver normas claras sobre como adotá-la. Instituições federais, como o Tribunal de Contas da União (TCU), estão na vanguarda tecnológica da administração pública brasileira, em contraste com as de nível municipal, que ainda passam digitalização de seus sistemas e processos.

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Embora o Brasil tenha publicado em 2021 a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial em 2021, o documento é considerada por especialistas como superficial e pouco ambiciosa diante do potencial da tecnologia. Ele foca em questões éticas e pede que os gestores dos órgãos estimularem a adoção consciente da IA no dia a dia. Enquanto isso, no Congresso, está parado o projeto que versa sobre o uso da tecnologia, com orientações e limitações para a adoção da tecnologia na administração pública.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por exemplo, coloca a ferramenta para encontrar na internet anúncios de venda ilegal de medicamentos. O Tribunal de Contas da União (TCU) é referência no setor público na adoção de inteligência artificial. O órgão, que já usava a IA clássica, adotou em 2023 a generativa para processos internos e para fiscalizar contratos e atividades de órgãos federais. (Valor)

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