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A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,5% no trimestre encerrado em abril, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. O resultado é o melhor para esse trimestre móvel desde 2014 (7,2%) e veio abaixo das projeções do mercado financeiro (7,8%). Frente ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em janeiro, houve estabilidade na desocupação, que era de 7,6%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,5%. Com os resultados, o número absoluto de desocupados não teve alteração relevante em relação ao trimestre anterior, atingindo 8,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 9,7%. Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, os números revelam “uma manutenção da tendência de redução da taxa de desocupação do país, que vem sendo observada desde 2023”. (g1)

Especialistas avaliam que o mercado de trabalho brasileiro deve seguir aquecido com uma taxa de desemprego se acomodando em níveis mais baixos. Esse cenário provoca, no entanto, alertas em relação à inflação e sua convergência para a meta, principalmente no que diz respeito ao aumento dos preços de serviços. (CNN Brasil)