Ataque israelense contra refugiados em Rafah foi um ‘acidente trágico’, diz Netanyahu

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Pressionado por duras críticas internacionais, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira que o assassinato de ao menos 45 pessoas num campo de refugiados palestinos em Rafah foi “um acidente trágico”, mas não deu sinais de conter a ofensiva israelense na região. Em discurso ao Parlamento, ele disse que Israel tentou minimizar as mortes de civis pedindo aos habitantes de Gaza que deixassem a região. “Apesar do nosso esforço supremo para não prejudicar civis não envolvidos, ocorreu um trágico acidente, para nosso pesar”, afirmou. Netanyahu acusou o Hamas de se esconder entre a população em geral: “Para nós, cada civil não envolvido que é ferido é uma tragédia. Para o Hamas é uma estratégia. Essa é toda a diferença”. Os militares israelenses disseram que o alvo do ataque de domingo foi um complexo do Hamas, acrescentando que “munições precisas” foram usadas para eliminar um comandante e um alto funcionário do grupo. Fontes disseram também que o ataque pode ter liberado substâncias inflamáveis, provocando incêndios. (New York Times)

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Enquanto isso… o ex-presidente americano Donald Trump, que pretende voltar à Casa Branca nas eleições de novembro, prometeu esmagar os protestos pró-Palestina nos campi universitários do país. A uma sala cheia de doadores — segundo ele, “98% dos meus amigos judeus” —, afirmou que expulsaria os manifestantes dos Estados Unidos. “Uma coisa que farei é, qualquer estudante que proteste, eu expulsarei do país. Você sabe, há muitos estudantes estrangeiros. Assim que ouvirem isso, eles vão se comportar”, disse o republicano no último dia 14, segundo doadores presentes ao evento. (Washington Post)

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