Assassino de Marielle diz que ganharia comando de milícia pelo crime

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O comando de uma nova milícia no Rio de Janeiro e um loteamento ilegal no valor de R$ 10 milhões. Essa foi, segundo o ex-PM Ronnie Lessa, a promessa de pagamento para que ele assassinasse a vereadora Marielle Franco (PSOL) em março de 2018. A informação foi dada pelo próprio criminoso em depoimento gravado pela Polícia Federal e obtido pelo Fantástico. Lessa afirmou que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão lhe ofereceram a participação em um futuro loteamento ilegal em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, e o comando da milícia que controlaria o local. “Então, na verdade, eu não fui contratado para matar Marielle, como um assassino de aluguel. Eu fui chamado para uma sociedade”, disse o ex-PM.

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Ele afirmou ainda que partiu de Domingos e Chiquinho a informação de que o então chefe da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, promovido a chefe da Polícia Civil na véspera do crime, atuaria para protegê-los durante a investigação. A defesa dos irmãos Brazão diz que não há elementos que sustentem a versão de Lessa, enquanto os advogados de Barbosa negam que ele tenha tido qualquer contato com os mandantes do assassinato. Marielle foi morta a tiros, juntamente com seu motorista, Anderson Gomes, na noite de 18 de marca de 2018, quando voltava de um evento no Centro do Rio. (Fantástico)

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