Rejeição de candidatos complica sucessão de Lira na Câmara

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Poucos presidentes da Câmara acumularam tanto poder quanto Arthur Lira (PP-AL), principalmente por conta da gestão do chamado Orçamento secreto durante o governo Bolsonaro. Seria de se esperar, portanto, que não tivesse problemas em fazer seus sucessor em fevereiro do ano que vem. Entretanto, a resistência, por diferentes motivos, aos nomes apresentados até agora vem complicando o processo, a ponto de o próprio Lira, em busca do apoio do Planalto, ter oferecido ao presidente Lula (PT) o poder de veto sobre o candidato que ele escolher. Seu favorito é Elmar Nascimento (União Brasil-BA), mas é essa proximidade que preocupa os parlamentares e o governo, desconfortáveis com a perspectiva de Lira continuar a exercer o poder através do sucessor. Outro concorrente, Marcos Pereira (Republicanos-SP), embora integrante da bancada evangélica, enfrenta resistência nesse grupo e entre os bolsonaristas por defender a regulação da redes sociais e o combate às fake news. Lira promete escolher seu candidato até agosto, antes das eleições municipais. (Folha)

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