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Os Estados Unidos e seus aliados querem usar os ganhos financeiros de fundos russos congelados no Ocidente para apoiar o esforço de guerra da Ucrânia. A ideia foi apresentada esta semana durante um encontro na Itália dos ministros das finanças do G7, que reúne as maiores economias do planeta. Desde a invasão de 24 de fevereiro de 2022, cerca de US$ 280 (R$ 1,4 trilhão) russos em fundos de investimentos nos EUA e em países da Europa ocidental foram congelados, mas continuaram rendendo dividendos. A estimativa é de que esses rendimentos injetariam até R$ 50 bilhões (R$ 257,5 bilhões) na Ucrânia. Moscou reagiu à iniciativa dizendo que ela viola leis internacionais e ameaçando congelar bens desses países na Rússia. (Washington Post)

Enquanto isso… Fontes ligadas ao Kremlin informaram na sexta-feira que Vladimir Putin estaria interessado em um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia, o que não foi negado pelo presidente russo, mas essa sinalização está sendo recebida com desconfiança tanto pelo governo de Kiev quanto por seus aliados no Ocidente. Primeiro porque, ainda de acordo com as fontes russas, os termos de um eventual acordo incluiriam a manutenção das atuais fronteiras da guerra, deixando sob controle de Moscou praticamente 20% do território ucraniano anterior à invasão. Segundo por conta da experiência prévia com a diplomacia russa. Em ocasiões anteriores, tanto na Síria quando na própria Ucrânia, a Rússia usou negociações de paz como cortina de fumaça enquanto aprofundava ações militares. Além disso, está marcada para junho uma conferência na Suíça na qual a Ucrânia e seus aliados discutirão que termos poderiam ser aceitos em um eventual acordo de paz. Putin, dizem analistas, estaria balizando previamente esses termos. (CNN)