Corte de Haia manda Israel interromper ação em Rafah, mas não será obedecida

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A Corte Internacional de Justiça (CIJ), mais importante órgão jurídico da ONU, determinou nesta sexta-feira que Israel interrompa suas operações militares na cidade palestina de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza. O tribunal, sediado em Haia, analisa uma ação da África do Sul acusando o governo israelense de genocídio em sua campanha contra o grupo terrorista Hamas. O presidente da corte, Nawaf Salam, disse que a situação em Gaza é “desastrosa” e que a ação de Israel pode causar “danos irreparáveis” ao território palestino, ao mesmo tempo e que manifestou preocupação com a situação dos reféns israelenses ainda em poder dos extremistas islâmicos. A ordem da corte, entretanto, vai ser ignorada por Tel Aviv. Integrantes do gabinete israelense vão se reunir para discutir a decisão de Haia, mas o porta-voz do governo, David Mencer, não deixou margem para dúvidas: “Nenhuma força no mundo nos obrigará a cometer suicídio político, e é isso que a interrupção da guerra contra o Hamas significa”. (BBC)

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