Meio

A Fraport viabilizou o início das operações e os voos comerciais na base aérea de Canoas devem ser liberados a partir desta terça-feira. Fontes do setor disseram que a venda de passagens deve começar ainda nesta semana. A data é confirmada após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovar, na sexta-feira, as condições especiais de operação da pista como alternativa ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, interditado em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. A operação será feita pela Fraport, que administra o Salgado Filho, e está instalando equipamentos de raio-x e escadas para acesso dos passageiros às aeronaves. (g1)

Os detentos de penitenciárias gaúchas vão fabricar móveis e outros utensílios para as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Pela lei, os presos que participarem das atividades recebem uma diminuição nas penas. Os internos dos presídios de Iraí e Canela já começaram os trabalhos e devem produzir 135 camas inicialmente, além de rodos para auxílio na limpeza. As duas unidades já possuem maquinário de marcenaria e os selecionados para a função já têm experiência prévia na área. Alguns desses produtos já foram levados às cidades de Frederico Westphalen, Muçum, Roca Sales e Caxias do Sul. A Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves e o Presídio Regional de Caxias do Sul já produziram materiais de higiene, como sabão e absorventes, para fornecer às pessoas em abrigos. (CNN Brasil)

Apesar da devastação causada pelas enchentes, o prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi (PSDB), afirma que a cidade terá condições de receber turistas no inverno. Em entrevista ao UOL nesta segunda-feira, ele diz que pontes foram levadas pelas águas e uma barragem foi parcialmente destruída, estimando um gasto de R$ 1 bilhão para recuperar o município. “Perdemos hectares e hectares de parreiras. Mas, ao mesmo tempo em que tivemos dificuldades, os setores turísticos não foram afetados. É importante separar uma coisa da outra. Meu grande problema foi na zona norte do município. A zona turística, no centro de Bento Gonçalves, não foi afetada”, diz, garantindo estar pronto para receber turistas “em questão de um mês”. Segabinazzi avalia que os efeitos das inundações poderiam ter sido menores, se houvesse mais recursos disponíveis. “Se tivéssemos mais equipamentos e um sistema mais abrangente em todas as regiões, o problema seria muito menor e a gravidade também. O que foge do controle é a quantidade de chuva em pouco tempo. Aqui, foram 700mm em três dias, e ainda choveu muito em outros dias. Não havia a mínima capacidade de absorção do solo.” (UOL)

Após anunciar a contratação da Alvarez & Marsal, especializada na recuperação de grandes cidades após eventos climáticos extremos, o governo do Rio Grande do Sul está contratando mais duas consultorias internacionais para ajudar na reconstrução do estado. A Mckinsey vai elaborar um relatório com os impactos das enchentes na economia do estado, principalmente nas cadeias de produção, enquanto a Ernest Young vai mapear as fontes de recursos nacionais e internacionais que podem ajudar na reconstrução e como ter acesso a elas. De acordo com o secretário de Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, as três empresas vão trabalhar de maneira voluntária, sem custos aos cofres públicos. (CNN Brasil)