Em reunião com BC, analistas consideram que ciclo de cortes na Selic chegou ao fim

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

O espaço para cortes na Selic se fechou, segundo analistas de mercado que estiveram na reunião trimestral com diretores do Banco Central nesta segunda-feira. Com as expectativas de inflação de médio prazo seguem em trajetória de alta, quase todos os analistas disseram ver uma pausa no ciclo de flexibilização monetária, com a taxa básica de juros mantida em 10,5% a partir da reunião de junho do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Entre os que veem algum espaço para cortes adicionais, esse seria de apenas 0,25 ponto percentual. Um dos presentes até questionou quando o BC deve voltar a elevar os juros, tendo em vista que as expectativas de inflação caminham para 4% e só devem ceder se houver sinais mais positivos quanto à condução das contas públicas. Em relação ao cenário externo, o consenso entre os analistas aponta para dois cortes nos juros americanos, enquanto o Banco Central Europeu deve começar a reduzir as taxas em junho. Mas há quem não acredite que os juros americanos estão no campo contracionista. O efeito das enchentes no Rio Grande do Sul no comportamento da atividade econômica, da inflação e da condução da política fiscal também foi debatido. (Valor)

PUBLICIDADE

E o mercado piorou as projeções para os principais índices econômicos do país neste ano, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. A previsão para a inflação de janeiro a dezembro avançou de 3,76% para 3,80%. Para 2025, o IPCA também deve ser mais alto: 3,74% em vez de 3,66%. Os analistas também aumentaram a perspectiva para a taxa básica de juros em dezembro, passando de 9,75% ao ano para 10%. Já o PIB deste ano deve ser menor, encolhendo dos 2,09% no boletim da semana passada para 2,05%. Quanto ao dólar, os especialistas ouvidos pelo BC projetam que a moeda americana terminará 2024 a R$ 5,04, acima dos R$ 5 previstos na semana anterior. (Poder360)

Alex Ribeiro: “O Focus sugere que a economia terá que operar com juros reais mais altos, em 5,5% ao ano, para manter a economia em equilíbrio e evitar pressões inflacionárias. As projeções dos analistas econômicos para a Selic nominal no fim de 2027 subiram de 8,5% para 9% na última semana. Antes, a Selic prevista para 2026 já havia atingido esse patamar. A expectativa para 2028 também foi reajustada, de 8,5% para 8,75%. Atualmente, o mercado projeta inflação de 3,5% para o período de 2026 a 2028. Isso significa que a taxa de 9% ao ano representa, em termos reais, algo próximo de 5,5% ao ano. Se as projeções estiverem corretas, isso será um problema a mais para o BC na sua estratégia para colocar a inflação, que ficou em 3,69% nos 12 meses acumulados até abril, na meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%”. (Valor)

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.

Se você já é assinante faça o login aqui.

Fake news são um problema.

O Meio é a solução.


Assine agora por R$15

Cancele a qualquer momento.

Edições exclusivas para assinantes

Todo sábado você recebe uma newsletter com artigos apurados cuidadosamente durante a semana. Política, tecnologia, cultura, comportamento, entre outros temas importantes do momento.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)
Edição de Sábado: Órfãos do feminicídio
Edição de Sábado: Fogo e cortinas de fumaça
Edição de Sábado: Cinco dias na Ucrânia
Edição de Sábado: Com quem Pablo fala?
Edição de Sábado: O caminho de Kamala

Sala secreta do #MesaDoMeio

Participe via chat dos nossos debates ao vivo.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)

Outras vantagens!

  • Entrega prioritária – sua newsletter chega nos primeiros minutos da manhã.
  • Descontos nos cursos e na Loja do Meio

R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)