Rio Grande do Sul já prendeu 130 pessoas por crimes relacionados às enchentes

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

Desde que começaram as enchentes no Rio Grande do Sul, as polícias gaúchas já prenderam 130 pessoas por crimes cometidos em meio às inundações. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), 48 foram detidos por crimes patrimoniais e outras 49 prisões ocorreram em abrigos. Para o comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Claudio dos Santos Feoli, os saques representaram “o pior momento na área da segurança pública”. Os crimes ocorrem quando muitas cidades estão alagadas e isoladas, impedindo a ação rápida dos agentes. Para reforçar a segurança, a corporação suspendeu as férias e reduziu os intervalos de escala do efetivo, que conta com cerca de 17,8 mil policiais. Em 10 de maio, o governo estadual anunciou o reforço da segurança em abrigos, que chegou a registrar crimes sexuais e a atuação do crime organizado. (g1)

PUBLICIDADE

Por conta dos estragos provocados pelas chuvas, que fizeram com que 40 escolas precisem ser reconstruídas ou realocadas, 194 mil dos 750 mil alunos da rede estadual não deverão retornar às aulas tão cedo, segundo a secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira, em entrevista à Rádio Gaúcha, neste domingo. No total, 72% das unidades de ensino já voltaram a funcionar normalmente. A secretária explica que alguns colégios precisarão reorganizar as datas do calendário escolar e que o estado não precisará cumprir o ano letivo de 200 dias em 2024. (GZH)

As tempestades que atingem o estado desde o final de abril já deixaram 157 mortos, segundo levantamento da Defesa Civil divulgado neste domingo. Ao menos 806 pessoas se feriram e outras 88 seguem desaparecidas nas enchentes. O desastre climático também deixou 581.633 desalojados e 76.955 pessoas em abrigos pelo estado. O nível do Guaíba segue baixando em Porto Alegre, chegando a 4,29 metros neste domingo. Apesar de ter chegado ao menor patamar desde o recorde de elevação registrado em 5 de maio, quando atingiu 5,35 metros, o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estima uma redução lenta dos níveis do Guaíba, que deve permanecer acima da cota de inundação de 3 metros pelo menos até o final do mês, por conta da previsão de mais chuvas. (GZH e Folha)

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.