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Começa nesta quinta, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o julgamento que pode cassar o mandato do senador Sergio Moro (União-PR) por suposto abuso de poder econômico e caixa dois nas eleições de 2022. A ação foi impetrada por PL e PT na Justiça Eleitoral do Paraná, onde Moro foi inocentado. De acordo com as acusações, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça se aproveitou de uma possível candidatura à Presidência, ainda pelo Podemos, e utilizou verbas maiores que as disponíveis para o cargo que efetivamente disputou, gerando desequilíbrio na disputa. (Globo)

Em abril, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) absolveu Moro por 5 votos a 2. Com o recurso apresentado tanto pela federação da qual fez parte o PT, quanto pelo PL, o caso chegou à última instância eleitoral. A sessão será aberta com a leitura do parecer do ministro Floriano Peixoto, relator do caso, que deve ser desfavorável ao senador. O Ministério Público Eleitoral deve se manifestar na sequência, com opinião contrária à cassação. (UOL)

De acordo com a colunista Carolina Brígido, do UOL, a tendência entre os ministros da Corte é que Sérgio Moro seja absolvido. De acordo com fontes ouvidas por ela, há tendência de que Cármen Lúcia, Raul Araújo, Isabel Gallotti e Nunes Marques – quatro dos sete que votarão – votem a favor de Moro, já que, segundo eles, não há previsão na Lei Eleitoral de pré-campanha. Assim, gastos realizados antes da corrida aos cargos não são considerados. O momento de possível reconciliação entre Judiciário e Legislativo também dificulta uma eventual cassação do senador. (UOL)

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) chegou a conversar com o presidente da Corte eleitoral, Alexandre de Moraes, para convencê-lo da não cassação do ex-juiz. No PT e no PL, a expectativa é que haja pedido de vistas e uma consequente paralisação do julgamento. (CNN Brasil)