MPF denuncia 5 agentes da ditadura pela morte de Carlos Marighella

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Quase 55 anos depois da emboscada que levou à morte do líder comunista Carlos Marighella, o Ministério Público Federal denunciou nesta terça-feira quatro policiais e um médico-legista sob a acusação de envolvimento no assassinato e na fraude processual para despistar a Justiça. A investigação da Procuradoria da República chegou ao fim oito anos depois de ser reaberta. “O homicídio de Marighella foi cometido por motivo torpe, consistente na busca pela preservação do poder usurpado em 1964 mediante violência e uso do aparato estatal para reprimir e eliminar opositores do regime e garantir a impunidade de homicídios, torturas, sequestros e ocultação de cadáveres”, escreveu o procurador da República Andrey Borges de Mendonça. Os policiais denunciados são Amador Navarro Parra, Luiz Antônio Mariano, Walter Francisco e Djalma Oliveira da Silva, enquanto o médico-legista é Harry Shibata. Outros 25 participantes da emboscada, comandada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), já morreram. Ao todo, 43 homens e mulheres foram mobilizados direta e indiretamente na operação. (Estadão)

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