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Apesar de a gigante chinesa de fast fashion online Shein ter prometido melhorar as condições de trabalho, a mão de obra de alguns fornecedores ainda chega a 75 horas por semana, segundo relatório do grupo suíço Public Eye. O documento é continuação de um trabalho de 2021, que identificou que vários empregados de seis locais em Guangzhou, no sudeste da China, estavam fazendo horas extras em excesso. Nova investigação, entrevistando 13 funcionários de seis fábricas na China que fornecem à Shein, mostrou que o excesso de horas extras ainda é comum. “Trabalho todos os dias das 8h às 22h30 e tiro um dia de folga por mês. Não posso me permitir mais dias de folga porque custa muito caro”, contou uma trabalhadora. Fundada em 2008, a Shein disse que está “trabalhando duro” para abordar as questões levantadas pelo relatório da Public Eye e que fez “progressos significativos na melhoria das condições”. (BBC Brasil)

Avaliada em U$ 66 bilhões, a Shein está intensificando preparativos para entrar na Bolsa de Londres, depois de sua tentativa de abrir capital em Nova York enfrentar obstáculos regulatórios e resistência de parlamentares dos Estados Unidos, disseram fontes à agência de notícias Reuters. A varejista de moda online planeja atualizar o órgão regulador de valores mobiliários da China sobre a mudança do local da oferta pública inicial (IPO) e entrar com o pedido de registro na Bolsa de Valores de Londres (LSE) já neste mês, segundo uma das fontes. A Shein e a LSE não quiseram comentar. (Folha)