Parque eólico é condenado por barulho e juiz pede investigação por crime ambiental

Receba as notícias mais importantes no seu e-mail

Assine agora. É grátis.

Em Lagoa Nova (RN), um parque eólico da Neoenergia foi condenado a pagar R$ 50 mil por interromper o “silêncio e paz” de uma família de agricultores. O juiz do caso solicitou investigação sobre suposto crime ambiental da empresa, por causar poluição de qualquer natureza que possa resultar em danos à saúde humana ou mortandade de animais ou destruição da flora. Três laudos comprovaram que o ruído estava acima do permitido por lei (35db), alcançando até 56,7 decibéis. O juiz Marcus Vinícius Pereira Júnior destacou o incômodo causado pelos aerogeradores, afirmando que “somente indo até o local é possível mensurar o tamanho do dano”. A Neoenergia informou que irá analisar a sentença e tomar providências. A advogada Maria das Vitórias Lourenço, que representa a família, citou danos à saúde do patriarca e relatou que, quando há a frenagem da torre, tremores são sentidos. O Rio Grande do Norte é o segundo estado em parques eólicos no Brasil, com a maior capacidade de geração de energia, com 9,43 GW. (UOL)

PUBLICIDADE

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.