Ministério tinha plano para 60 anos do golpe que incluía memorial, vídeos e entrevistas

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O Ministério dos Direitos Humanos tinha programado, para marcar o aniversário de 60 anos do golpe militar, entrevistas do ministro Silvio Almeida, tornar locais simbólicos da repressão em memoriais e até um vídeo com o grupo Porta dos Fundos. O plano foi obtido pela Folha e não está claro se chegou a ser submetido ao presidente Lula antes que ele vetasse qualquer evento ou declaração sobre a efeméride. No documento, estão detalhadas algumas das ideias a serem realizadas ao longo de 2024, sob o slogan “60 anos do golpe 1964-2024 – sem memória não há futuro”. Uma delas era levar Almeida ao programa Altas Horas, da TV Globo, e ao Que História é Essa, Porchat?, do GNT, para atingir o público mais jovem. Também se pretendia transformar a Casa da Morte, em Petrópolis (RJ) e uma unidade do DOI-Codi em memoriais. Um grande evento no Museu Nacional, em Brasília, para cerca de 700 pessoas, também seria organizado — entre os nomes sugeridos para apresentar a cerimônia estava o da atriz Fernanda Torres. (Folha)

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