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Líderes do G7 (grupo formado pelas princiapais economias ocidentais) reunidos neste domingo (14/4) condenaram os ataques do Irã à Israel e pediram um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, para evitar a escalada do conflito no Oriente Médio. Essa posição será levada mais tarde para uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O grupo, formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, defendeu uma solução diplomática para a crise.

A ofensiva iraniana ocorreu no domingo com mais de 300 drones e mísseis, grande parte contidos pela defesa antiaérea de Israel com a ajuda dos EUA, Reino Unido e outros aliados. “Com os líderes do G7, condenamos por unanimidade o ataque sem precedentes do Irã contra Israel”, publicou Charles Michel, presidente do Conselho Europeu. Segundo ele, este é o momento em que “todas as partes devem exercer moderação”. “Continuaremos todos os nossos esforços para trabalhar no sentido da desescalada [da violência]. Acabar com a crise em Gaza o mais rapidamente possível, nomeadamente através de um cessar-fogo imediato, fará a diferença”, apontou.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) também condenou o ataque em declaração publicada na rede X (antigo Twitter). “Condenamos a escalada [de violência] da noite para o dia do Irã, apelamos à moderação e estamos acompanhando de perto a evolução da situação. É vital que o conflito no Oriente Médio não saia de controle”, disse a porta-voz da organização Farah Dakhlallah, em comunicado dirigido à imprensa. (Valor)

We condemn Iran’s overnight escalation, call for restraint, and are monitoring developments closely. It is vital that the conflict in the Middle East does not spiral out of control.

— Farah Dakhlallah (@NATOpress) April 14, 2024