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A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou nesta quinta-feira que o governo Lula tem o compromisso de conceder 19% de reajuste aos servidores do Executivo federal nos quatro anos de mandato. Em 2023, foi concedida recomposição linear de 9% para todos os servidores públicos, incluindo os inativos. Para 2024, com o compromisso de fechar o ano com déficit zero, não deve haver reajuste, apenas correção nos benefícios. “Além dos 9%, a gente garantiria mais 9%, 4,5% (em 2025) e 4,5% (em 2026) ao longo do mandato do presidente Lula, garantindo, para todo mundo, no mínimo, 18%. Na verdade, é 19%, porque como você acumula um aumento em cima do outro, o aumento seria 19,03%”, explicou. A ministra ponderou que o governo não consegue recuperar todas as perdas acumuladas pelos servidores, que ficaram com os salários congelados. Para este ano, só foi possível bancar o reajuste nos benefícios. “O Orçamento de 2024 ainda está sendo impactado pelos 9% do ano passado, já que ele não foi dado num ano cheio. Ele foi dado só a partir de maio, pago em junho.” (Metrópoles)

E após sete anos de enxugamento da máquina de servidores civis federais ativos permanentes do Executivo, o governo Lula prepara a abertura de 6.640 novas vagas no funcionalismo e anunciou a criação de mais 100 campi dos institutos federais de ensino até 2026. Mas a retomada das contratações ocorre sem uma reforma administrativa e em meio à ameaça de greve de professores de universidades, institutos e centros federais de educação, além de paralisações pontuais no Banco Central, no Tesouro e na Receita Federal. (Folha)