Governo elabora medidas para injetar R$ 300 bilhões no mercado imobiliário
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Com o objetivo de ampliar o crédito imobiliário, promessa do ministro da Fazenda Fernando Haddad, o governo planeja reduzir o compulsório da poupança, de 20% para 15%, dinheiro que precisa ficar depositado no Banco Central (BC). A diferença seria alocada para ampliar de 65% para 70% o direcionamento da caderneta de poupança em operações do financiamento imobiliário do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Também está sendo elaborada a criação de uma espécie de hedge (proteção) para o estímulo de vendas das carteiras de financiamento habitacional. Espera-se que as medidas possam injetar R$ 300 bilhões no mercado. O plano é fazer com que o setor deslanche no mercado secundário de crédito, semelhante ao que ocorre com empréstimo consignado ou financiamento de veículos. A liberação do compulsório da poupança depende da aprovação do BC, no Conselho Monetário Nacional (CMN). (Globo)