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Para ler com calma. A tentativa de regulamentar a profissão de motorista de aplicativo é uma das promessas de campanha do presidente Lula, mas se tornou uma dor de cabeça para o governo. A proposta apresentada no mês passado gerou uma onda de protestos na categoria – apenas a Uber possui 1 milhão de motoristas e entregadores no país – e enfrenta resistências no Congresso. Além de contribuição ao INSS e auxílio-maternidade, a proposta também prevê representação por sindicato e pagamento mínimo por hora de trabalho no valor de R$ 32,10 – um dos pontos rejeitados pelos motoristas de aplicativo. Em meio a ameaças às plataformas e boatos de que as empresas poderiam deixar o país, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, tem sido cobrado a conter a crise, que virou um problema político. (O Globo)