Apesar de veto de Lula, ministros mencionam 60 anos do golpe nas redes

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O presidente Lula vetou a realização de eventos para marcar os 60 anos do golpe militar como parte do esforço para distensionar as relações com as Forças Armadas e devido à polarização que ainda divide o país. Mas este domingo foi marcado por diversas manifestações de petistas e ministros contra a ditadura. Ao menos sete de 38 ministros se pronunciaram pela não repetição de um governo autocrático ou a favor da democracia: Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Camilo Santana (Educação), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Cida Golçalves (Mulheres) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União). O PT também usou as redes sociais para “repudiar e recordar” o golpe. A ex-presidente Dilma Rousseff, torturada durante o regime militar, destacou a necessidade de “manter a memória e a verdade histórica sobre o golpe militar” porque isso “é crucial para assegurar que essa tragédia não se repita, como quase ocorreu recentemente, em 8 de janeiro de 2023”. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que já se referiu ao aniversário do golpe como “dia de liberdade”, manteve o silêncio sobre o tema, limitando-se a postar uma mensagem sobre o domingo de Páscoa. Já seu vice-presidente, o hoje senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), elogiou o golpe nas redes sociais: “A história não se apaga e nem se reescreve, em 31 de março de 1964 a Nação se salvou a si mesma!”. (Folha)

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