Estado Islâmico assume autoria do atentado em Moscou

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O primeiro ataque terrorista em Moscou desde que Vladimir Putin ordenou a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, foi reivindicado pelo Estado Islâmico em um canal do Telegram. O atentado a tiros, envolvendo pelo menos três homens, é o maior do tipo na capital da Rússia em 11 anos, matando 40 pessoas e ferindo outras 146. O total de vítimas ainda pode mudar. Segundo os canais de emergência da prefeitura, houve tiros e ao menos duas explosões em torno da sala de espetáculos Crocus City Hall, que fica ao lado de um shopping. A banda de rock da era soviética Piknik tocava no local, que tem 6.200 lugares e vendeu todos os ingressos. Em Kiev, o assessor presidencial Mikhailo Podoliak negou qualquer envolvimento da Ucrânia no ataque. Algumas horas antes da ação terrorista, o Serviço Federal de Segurança, o sucessor da KGB soviética, afirmou que havia um alerta de atentado após o que chamou de um ataque desbaratado contra uma sinagoga moscovita pelo mesmo grupo. Há duas semanas, os Estados Unidos alertaram que um ataque terrorista em Moscou era “iminente”. Nesta sexta-feira, a chancelaria russa cobrou informações sobre a hipótese. (Folha)

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