Mesmo afastado e preso, Mauro Cid recebeu nota máxima de chefe no Exército

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Apesar de ter ficado afastado do Exército e preso por quatro meses, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), recebeu de seu chefe nota máxima por seu desempenho profissional em 2023, que é um dos critérios para promoções ao longo da carreira. De fevereiro a maio do ano passado, ele esteve no Comando de Operações Terrestres do Exército, após o comandante do Exército, general Tomás Paiva, atender a pedidos do presidente Lula e anular a nomeação do tenente-coronel para o comando de um batalhão de elite em Goiânia (GO). À época, o Comando de Operações Terrestres era liderado pelo general Estevam Theophilo, um dos alvos da Polícia Federal na investigação sobre a suposta trama golpista. Já o chefe direto de Cid era o general Alexandre Oliveira Cantanhede Lago. Fontes disseram que a nota se refere apenas ao desempenho do militar no período em que ele atuou de fato, não contando o tempo em que esteve preso ou afastado do cargo. A nota máxima recebida, 6, permite que ele concorra ao posto de coronel em abril. O Exército, no entanto, já decidiu que não vai promove-lo. (Folha)

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