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A interferência do presidente Lula na decisão sobre o pagamento de dividendos extraordinários pela Petrobras, revelada pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, levou o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Furtado, a apresentar uma representação para investigação do caso, conta Robson Bonin. “A opção por não pagar dividendos aos acionistas foi em sentido contrário à avaliação da área técnica da empresa, além de contrariar avaliações realizadas pelos conselheiros e pelo próprio presidente da estatal”, diz Furtado. “Essas ingerências acabam por prejudicar tanto os acionistas da empresa quanto o próprio país, que vê empresas de participação nacional relevante sendo geridas de forma arbitrária e sem observar os devidos preceitos técnico-econômicos.” (Veja)