De olho na popularidade, Lula cobra melhor comunicação e mais entregas de ministros

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Com a queda na avaliação do governo, captada em diferentes pesquisas realizadas no início deste mês, o presidente Lula deve usar a reunião ministerial desta segunda-feira para cobrar mais empenho na comunicação das ações do Executivo. Lula tem demonstrado cada vez mais impaciência quanto à apresentação de entregas e vai cobrar o resultado de programas já anunciados. Ele quer que os ministros rodem o país, deem entrevistas e ocupem os meios de comunicação para divulgar ações positivas. O objetivo é contrabalançar repercussões negativas, que acabam afetando sua popularidade, como a comparação entre a ação israelense em Gaza ao Holocausto. As redes sociais dos ministros devem ser usadas não apenas para tratar de assuntos de suas áreas, mas também de pautas do governo como um todo. Entre os exemplos negativos está a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Interlocutores de Lula afirmam que sua capacidade técnica é indiscutível, mas ela fala pouco sobre ações da área e “vende” de forma tímida o que tem sido feito. Em relação às redes sociais, a primeira-dama Janja está decidida a assumir o controle da comunicação digital de Lula, conta Lauro Jardim. Ela quer transferir a administração das contas pessoais do presidente para Brunna Rosa, que integrou a campanha de 2022, e, desde a posse, chefia a Secretaria de Estratégia e Redes. (Globo)

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Para fazer frente a esse cenário, Lula chamou o marqueteiro de sua campanha às eleições de 2022, Sidônio Palmeira, para uma reunião, no Palácio do Alvorada, na última quinta-feira. O encontro teve como pauta possíveis estratégias de comunicação para o governo. Um dos pontos em discussão foram as redes sociais. O marqueteiro também foi ao Planalto para reuniões com interlocutores do presidente. (CNN Brasil)

Entre os evangélicos, o índice de reprovação do presidente chega a 62%. A tentativa de aproximação com esse grupo, conta Vera Rosa, tem sido conduzida pelos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União). “A agenda do governo não nos afasta deste segmento. Ao contrário: ela nos aproxima porque cuida das famílias e dos filhos. Então, vamos reforçar isso”, afirmou Padilha. “Sempre podemos avançar mais e o presidente Lula já demonstrou sua disposição de ampliar esse diálogo”, disse Messias. (Estadão)

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