Atos e manifestações públicas reforçam suspeita de trama golpista de Bolsonaro

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Ranier Bragon: “Como em praticamente toda a sua carreira iniciada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no final dos anos 80, Jair Bolsonaro (PL) acumulou em seus quatro anos na Presidência uma série de atos e manifestações públicas que colocaram no horizonte a possibilidade ou o desejo de uma ruptura institucional. É verdade que, desde a campanha de 2018, Bolsonaro já dava declarações de teor antidemocrático, como o questionamento das urnas eletrônicas sem nenhum lastro de suspeita. Essa postura de enfrentamento, amparada sempre no possível apoio militar que afirmava ter, manteve-se em todo o período, culminando nas grandiosas manifestações golpistas no 7 de Setembro de 2021. Com a aproximação das eleições de 2022, uma série de novos atos e manifestações públicas se acumularam, em alinhamento ao que, nos atuais depoimentos, Cid, Freire Gomes e Baptista Jr. apontam: a tentativa de angariar apoio popular e nas Forças Armadas para aplicar um golpe de Estado. Na primeira conversa com apoiadores após a derrota, em dezembro de 2022, chegou a afirmar que quem decidiria o futuro dele e para onde iriam as Forças Armadas eram eles”. (Folha)

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