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Israel e economia fazem cair aprovação de Lula, diz Quaest

A rejeição, principalmente entre evangélicos, às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Israel e a percepção de piora na economia fizeram cair a aprovação do governo, segundo pesquisa Genial/Quaest (íntegra) divulgada nesta quarta-feira. De acordo com o levantamento, o percentual de entrevistados que aprova a atuação do presidente recuou de 54% para 51%, enquanto dos que desaprovam passaram de 43% para 46%. As duas variações estão acima da margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Os que não sabem ou não responderam permanecem em 3%.

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A queda na aprovação de Lula aconteceu em todos os segmentos, mas é mais acentuada entre os evangélicos, com os que o avaliam negativamente saltando de 56% para 62%, e os que o aprovam recuando de 41% para 35%. O apoio a Israel é muito forte nesse grupo, e 69% acham que Lula exagerou ao comparar as ações israelenses na Faixa de Gaza ao que foi feito por Hitler – no geral, a percepção de exagero é de 60%.

O presidente continua a ser majoritariamente aprovado no Nordeste (68%), mas é reprovado no Sudeste (57%) e no Sul (52%). No Norte e no Centro Oeste, Lula tem 50% de aprovação e 47% de reprovação. Pela primeira vez ele aparece com a mesma aprovação entre homens e mulheres, 51%, resultado de uma queda de quatro pontos entre elas e um ponto entre eles.

Outro fator determinante na avaliação foi a percepção da economia. Os que veem o cenário econômico como pior passaram de 31% para 38%. Os que veem como melhor caíram de 34% para 26%, e os que consideram igual variaram dentro da margem, de 33% para 34%. O aumento nos preços dos alimentos foi sentido por 73% dos entrevistados, contra 48% da pesquisa feita em fevereiro.

Por outro lado, o impacto na avaliação positiva do governo como um todo foi pequeno, com os que consideram positivamente a administração recuando de 36% para 35%, dentro da margem de erro. Já a avaliação negativa passou de 29% para 34%, e a regular caiu de 32% para 28%. Houve um crescimento expressivo, de 18% para 35%, na percepção de que o governo Lula está sendo pior que o esperado, ultrapassando os que acham que está sendo melhor (27%) e encostando nos que não acham melhor nem pior (36%). Para 47%, o governo Lula é melhor que o de Jair Bolsonaro, enquanto 38% acham pior.

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