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O BNDES encerrou 2023 com lucro líquido recorrente de R$ 11,9 bilhões, queda de 5% em relação ao ano anterior, após registrar um ganho R$ 5,3 bilhões no quarto trimestre, alta de 54,8% em relação ao mesmo período de 2022. Os desembolsos cresceram 17% no ano passado, para R$ 114,4 bilhões, maior patamar em cinco anos. As aprovações tiveram alta de 44%, para R$ 218,5 bilhões. E as consultas cresceram 88%, para R$ 270,8 bilhões. Entre as aprovações, destaque para os setores de infraestrutura (R$ 78,5 bilhões, alta de 23%), agropecuária (R$ 42,5 bilhões, crescimento de 53%) e indústria (R$ 31,7 bilhões, elevação de 41%). O presidente do BNDES afirmou que, do total dos desembolsos, mais de 80% foram a taxas de mercado. Já o diretor Financeiro do banco, Alexandre Abreu, destacou que o valor destinado a pequenas e médias empresas passou de R$ 70 bilhões para R$ 107 bilhões e que o apoio do BDNES por meio de bancos cooperativos e cooperativas de crédito cresceu 63% em 2023. (Globo)