PT e governo batem cabeça sobre ato de rua pela democracia

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Membros do PT e do governo estão divididos quanto à convocação de um ato em defesa da democracia já anunciado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PR), e previsto para o próximo dia 23. A cúpula do partido nega estar respondendo à manifestação que reuniu milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo. Aliados de Lula alertam que a comparação será inevitável. O Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Democracia terá como um dos motes “sem anista” e “golpe nunca mais”. Para Gleisi, a mobilização não é uma resposta ao ato bolsonarista. “Defendo como ação contínua de enfrentamento às mobilizações e ações da extrema direita, também como apoio às políticas que defendemos”, afirmou. Uma ala do PT, com respaldo de ministros, avalia que o governo precisa fazer o debate político nas ruas a partir do lançamento de programas do Executivo, com a presença de Lula. Os petistas também divergem sobre a participação do presidente na manifestação. Uma ala defende até que ele convoque o ato, enquanto o grupo alinhado aos ministros rechaça essa ideia. (Folha)

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