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Na Paulista, Bolsonaro nega golpe e pede anistia para o 8/1

Milhares de apoiadores responderam ao chamado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e se reuniram na tarde de domingo na Avenida Paulista usando a camisa da CBF e com bandeiras do Brasil (e de Israel). A manifestação foi convocada após a Polícia Federal fazer uma operação contra o ex-presidente e seus principais auxiliares, suspeitos de tramar um golpe de Estado para mantê-lo no poder. Do alto de um trio elétrico, Bolsonaro fez o discurso de encerramento do ato e negou que pretendesse dar o golpe, embora admitisse a existência da minuta golpista encontrada pela PF. “Golpe é tanque na rua. É arma, é conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado. Empresariais. É isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil. Fora isso, por que continuam me acusando de golpe? Agora o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição?”, indagou. Ele ainda defendeu a anistia para os presos na invasão das sedes dos Três poderes em 8 de janeiro de 2023. “O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É por parte do Parlamento brasileiro (…) uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília”, disse. (g1)

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