Segundo Cid, radicais ligados a Bolsonaro queriam braço armado em plano golpista

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Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou em depoimento à Polícia Federal que no entorno do ex-presidente havia um grupo de radicais favoráveis a “um braço armado” no plano golpista. Segundo o relato, após Bolsonaro reverter o resultado das eleições em 2022, haveria o apoio de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs). Havia duas frentes de atuação, uma que agia para desacreditar as urnas eletrônicas e o processo eleitoral e outra que defendia ações “que resultariam em uma ruptura do Estado Democrático de Direito por meio de decretação de Estado de Defesa”, segundo trecho do relatório da investigação. Entre 2019 e 2022, foram concedidos 904.858 registros para aquisição de armas ao longo de quatro anos, sendo 47% desse total liberados em 2022, de acordo com dados do Exército obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. (Globo)

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