Empresários pressionaram Bolsonaro a ‘virar o jogo’, disse Cid em delação

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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou em sua delação homologada pela Polícia Federal, que os empresários Luciano Hang, dono da Havan, e Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, pressionaram o então presidente para que o Ministério da Defesa produzisse um relatório “mais duro” sobre o processo eleitoral com o objetivo de “virar o jogo”. A conversa, conta Paulo Cappelli, ocorreu em novembro de 2022. Em janeiro, Hang foi condenado a pagar mais de R$ 85 milhões por coagir os empregados da Havan a votarem em Bolsonaro em 2018.

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A defesa de Hang afirmou que ele “jamais sugeriu ou pediu a quem quer que fosse a adoção de medida destinada a atentar contra o ordenamento jurídico e as instituições democráticas”. Já a defesa de Nigri negou a participação do empresário na reunião citada por Cid. “A referência é absurda. Meyer Nigri nunca pediu e, muito menos, pressionou o ex-presidente Bolsonaro a romper o sistema democrático. Ao contrário, prontamente reconheceu a vitória do presidente Lula.” (UOL)

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