Novo número 2 da Abin diz todos os indícios apontam para existência de ‘Abin paralela’

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Para o novo diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Marco Cepik, todos os indícios apontam para a existência de fato de uma estrutura paralela no órgão durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). “Temos que aguardar o final do processo investigatório nas três instâncias administrativas e criminal, para verificar a comprovação não só sobre se houve, mas sobre quem estava ali. Todos os indícios que se tem é de que havia, sim”, afirmou ao Estúdio i, da GloboNews. Ele assumiu o posto que era de Alessandro Moretti, exonerado na véspera pelo presidente Lula, em meio às investigações da Polícia Federal sobre suposta espionagem ilegal na gestão passada. “Ela (a Abin) não monitora pessoas, não bisbilhota a vida das pessoas. Se isso aconteceu, e é isso que está sendo apurado, é claramente um desvio de função”, disse, acrescentando que o afastamento de policiais federais da agência atingiu “pessoas específicas, que participaram da gestão de (Alexandre) Ramagem”. Cepik disse que a reestruturação da Abin era uma demanda dele e de outros integrantes da agência desde o período de transição entre os governos Bolsonaro e Lula como parte do esforço para relançar as instituições brasileiras. “Foi um governo de profunda desorganização institucional de processos internos e, também, tentativa de captura de algumas dessas instituições”, afirmou. Apesar disso, a decisão de manter pessoas que tiveram cargos de confiança sob Bolsonaro não foi um erro do diretor-geral Luiz Fernando Corrêa e não houve tentativa de obstrução de investigação pela alta cúpula da Abin. (g1)

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