Corregedora da Abin diz à CGU que houve pressão após ajudar nas investigações

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O chefe da Abin, Luiz Fernando Corrêa, e seu ex-número dois, Alessandro Moretti, teriam pressionado uma funcionária por colaborar com as investigações sobre a chamada “Abin paralela”, segundo relatos recebidos pela Corregedoria-Geral da União (CGU). De acordo com Bela Megale, Lidiane dos Santos, corregedora da Abin, relatou nesta semana à CGU que Corrêa e Moretti ficaram indignados por ela “ter deixado” o órgão da União assumir a investigação interna que corria na agência, passando a conduzir processos administrativos disciplinares contra os policiais federais e agentes que atuaram no monitoramento ilegal de adversários políticos do governo Bolsonaro. A Abin afirmou que “a Corregedoria trabalhou com total autonomia no período de sindicância interna, aberta a pedido da Direção-Geral em março de 2023”. Também disse que houve independência da Corregedoria para nomeação dos integrantes da comissão que atuaram no caso e durante as diligências. “A avocação dos autos à CGU foi tratada com naturalidade pela Direção.” (Globo)

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