PF indica que assessora pedia dados sobre ações contra família Bolsonaro

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Uma conversa entre assessoras de Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem, identificada pela Polícia Federal, é citada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes para justificar a ação desta segunda-feira, demonstrando que o vereador integraria o chamado “núcleo político” da chamada “Abin paralela”. Pelo WhatsApp, Luciana Almeida, assessora de Carlos, pede “ajuda” de Priscilla Ferreira e Silva, a serviço do então diretor-geral da Abin. Ela então envia o nome da delegada Isabela Muniz Ferreira, do núcleo de inquéritos especiais da PF, responsável por investigações sensíveis, e cita dois inquéritos, afirmando que envolvem “PR e 3 filhos”, em possível menção a Bolsonaro e seus filhos. “Como ressaltado pela autoridade policial, as ‘demandas’ eram tratadas por meio de assessoras, e não diretamente entre os investigados, ‘corroborando ainda mais o zelo em relação aos vestígios das condutas delituosas’”, afirma Moraes ao autorizar a operação da PF. Além de endereços ligados a Carlos, a PF pediu buscas nas casas de Luciana Almeida, Priscilla e de Giancarlo Gomes Rodrigues, militar cedido para a Abin na gestão Ramagem. (UOL)

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