MST, 40 anos: a história do maior movimento por reforma agrária do Brasil

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Para ler com calma. Num especial que ouviu adeptos e críticos da pauta e dos métodos, a Folha conta a história do Movimento dos Sem-Terra (MST), o maior de luta por reforma agrária do país, e aponta seus acertos, erros e desafios. Ao desfiar os diferentes momentos e estratégias dos militantes ao longo de quatro décadas, a reportagem aponta, juntamente com uma cronologia, como o MST acabou por ficar no centro da disputa política, ora acuado por governos de direita, ora frustrado com o desempenho de gestões de esquerda, ainda que aliado a elas. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) levantou que, em 1998 e 1999, nos anos FHC, foram 600 as ocupações promovidas pelos sem-terra em cada ano, o ápice dessa tática. O período de menos invasões (o uso dos termos depende do ponto de vista) foi na pandemia de covid-19, nos anos de Bolsonaro, com menos de 50 ao ano. No primeiro semestre de Lula 3, foram 71. O MST diz que, atualmente, cerca de 70 mil famílias ainda estão acampadas. Os estudiosos ouvidos na reportagem apontam que sem a força desse movimento, a situação agrária do Brasil seria outra, ainda mais grave na desigualdade. A atual bandeira principal do MST, aponta um, é a agroecologia. Mas, para outro, apesar dos méritos, talvez seja hora de reconhecer que nos moldes em que foi criado o movimento já tenha perdido o sentido. (Folha)

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