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Os preços de aluguel estão cada vez mais altos no país. Nas 25 cidades monitoradas pelo índice FipeZap houve aumento nos preços cobrados por moradia em 2023. Goiânia lidera o ranking, com 37,3% de aumento, seguida por Campinas (29,52%) e Florianópolis (27,68%) — números que superam em muito a inflação, que fechou em 4,62% em 2023. Nem mesmo o IGP-M, estatística tida como base para reajustes nos aluguéis, freou o aumento: no ano passado, o índice recuou 3,18%, o que, em tese, contribuiria para redução nos valores mensais. 

Os aumentos ainda são efeitos da pandemia, período em que imóveis foram devolvidos e os preços, congelados. Além da crise sanitária, Alison Oliveira, coordenador do FipeZap, indica que outro fator que conta para o aumento é a taxa de juros, que afeta parcelas de financiamentos e de outros investimentos do ramo imobiliário, o que freia a demanda por imóveis próprios e aquece o mercado de aluguel. (Estadão)