Mesmo após fala de Pacheco, Haddad não descarta reoneração gradual

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Ao contrário do que afirmou mais cedo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (19/1) que o governo federal deve insistir na reoneração gradual da folha de pagamentos, mas admitiu que a forma de discussão pode ser mudada. “No que diz respeito à reoneração, nós insistimos que o melhor princípio é o da reoneração gradual, como foi feito com todos os outros benefícios relativos a impostos sobre o consumo. E, se valeu para todo mundo, para todos os regimes especiais do país – incluindo os estaduais, do ICMS, incluindo os municipais, do ISS –, não seria um bom princípio para um imposto como o imposto previdenciário, que sustenta a Previdência?”, indagou. O governo estuda enviar ao Congresso um projeto de lei (PL) que trate da reoneração gradual da folha. Haddad disse que a reforma tributária sobre o consumo – que já virou emenda constitucional – adotou um procedimento-padrão a benefícios tributários hoje vigentes, diluindo seu fim ao longo do tempo, facilitando a adaptação. Em tom crítico, frisou que os R$ 150 bilhões investidos em desoneração da folha “não renderam um emprego e não renderam aumento de salário para ninguém”. (Metrópoles)

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