Condução da invasão de Gaza provoca racha no gabinete de guerra israelense

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A situação dos mais de cem reféns israelenses ainda em poder do grupo terrorista Hamas e a pressão internacional diante da crise humanitária na Faixa de Gaza estão provocando um racha dentro do gabinete de guerra israelense. Em sua primeira declaração pública desde o início do conflito, o ex-comandante do Exército Gadi Eisenkot, um dos quatro integrantes do gabinete, disse que somente um cessar-fogo pode garantir a libertação dos reféns e acusou quem afirma ser possível reavê-los por outros meios de “espalhar ilusões”. Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vem rejeitando sistematicamente os apelos, principalmente dos EUA, para diminuir a intensidade das operações em Gaza. Israel invadiu o território palestino, controlado pelo Hamas, após os atentados cometidos pelo grupo islâmico em 7 de outubro, que deixaram 1.200 mortos e levaram à captura de cerca de 250 reféns. Em quase quatro meses de bombardeios e combates, o Ministério da Saúde de Gaza diz contabilizar 25 mil mortos, em sua maioria mulheres e menores. (AP)

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