Meio

Após a libertação dos 178 agentes penitenciários que estavam sendo mantidos como reféns, a polícia do Equador entrou em seis presídios. A operação contra a escalada de violência no país teve início durante a noite de ontem (13), com as forças de segurança atuando nessas unidades prisionais. Em Machala, no sul do país, um tanque e um carro blindado acompanharam as tropas, enquanto uma explosão precedeu o avanço dos policiais.

O Equador enfrenta uma grave crise de segurança, com quadrilhas do narcotráfico desempenhando um papel central. Na última semana, homens armados invadiram uma emissora de TV, sequestraram um brasileiro e sete policiais, além de causarem explosões em Esmeraldas. Como medida de segurança, o Ministério da Educação suspendeu as aulas presenciais em todo o país. A crise, originada em motins carcerários, é parte de uma onda de violência que ocorre desde agosto de 2023. As eleições presidenciais que seriam apenas em 2025 foram antecipadas para esse mês após a dissolução da Assembleia Nacional. O empresário Daniel Noboa foi eleito já em meio à violência, pois, antes do primeiro turno, o candidato Fernando Villavicencio foi assassinado a tiros durante um comício. (CCN e UOL)