Cientistas federais dos EUA pedem flexibilização de restrições à maconha

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Autoridades federais de saúde dos Estados Unidos concluíram que a maconha não causa tanto risco nem é tão propensa ao abuso quanto outras substâncias rigidamente controladas e tem potenciais medicinais, devendo ser removida da categoria de drogas mais restritiva do país. O documento de 250 páginas mostra que os cientistas da Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador e de vigilância sanitária, e do National Institute on Drug Abuse (NIDA), a principal agência federal que apoia pesquisas científicas sobre uso e dependência de drogas, recomendam que a Drug Enforcement Administration (DEA), órgão de segurança, reclassifique a canabis, da atual Classe I, categoria para drogas sem uso médico, com alto potencial abusivo, e com severas penas criminais por tráfico, como a heroína, para a Classe III, juntamente com outras como a cetamina e a testosterona, disponíveis com prescrição médica. Mesmo que a erva possa levar à dependência física, com algumas pessoas desenvolvendo dependência psicológica, os pesquisadores defendem que “a probabilidade de resultados graves é baixa”. (New York Times)

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