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O Brasil fechou o ano de 2023 com inflação de 4,62%. Segundo dados divulgados hoje pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,56% em dezembro. A inflação acumulada no ano vem dentro do intervalo da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). É a primeira vez que a meta foi cumprida desde 2020. No entanto, representa uma forte aceleração, já que o IPCA de novembro foi de 0,28%. O número para o mês e para o ano de 2023 também vieram acima das projeções do mercado financeiro, que esperava altas de 0,49% para dezembro e de 4,55% para o ano. De acordo com o IBGE, o destaque do mês foi o grupo de Alimentação e bebidas, que registrou a maior variação (1,11%) e o maior impacto (0,23 ponto percentual) no índice geral. Todos os outros grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta no mês. De acordo com o gerente do IPCA, André Almeida, o aumento da temperatura e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país influenciaram a produção dos alimentos mais sensíveis a variações climáticas. (g1)

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, comemorou o resultado do IPCA de 2023: “Vilã dos mais pobres, inflação de 2023 fica em 4,62% e volta para dentro do intervalo da meta depois de dois anos. Isso significa comida mais barata e mais poder de compra. Sigamos fazendo nosso dever de casa para repetir em 2024 os bons resultados da economia obtidos no ano passado, com foco no emprego, na renda e na qualidade de vida do povo”, comentou a ministra em uma publicação no X. (UOL)

Enquanto isso, na Argentina… O rápido aumento dos preços da carne no país tem feito do tradicional churrasco um item cada vez mais raro no cardápio. O mercado estima que a inflação de dezembro, que deve ser divulgada hoje, tenha ficado em 28%, com os preços dos alimentos subindo ainda mais depois de uma forte desvalorização do peso. Já a inflação anual pode ter chegado a 200% em 2023. (Folha)