‘Perdão soaria como impunidade’, afirma Lula em ato de um ano dos ataques de 8/1

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O perdão aos golpistas que atacaram às sedes dos Três Poderes há um ano soaria como impunidade. A afirmação é do presidente Lula, que participou nesta segunda-feira de um evento no Congresso, marcando o primeiro aniversário do 8 de janeiro. “Não há perdão para quem atenta contra democracia e contra seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade, para novos atos terroristas do nosso país. Salvamos a democracia. Mas a democracia nunca está pronta. Precisa ser construída e cuidada todo santo dia”, disse. “A coragem de parlamentares, governadores e governadoras, ministros e ministras da Suprema Corte, de Estado, militares legalistas e sobretudo da maioria do povo brasileiro garantiu que nós estivéssemos aqui hoje celebrando a vitória da democracia sobre o autoritarismo.”

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Realizado no salão negro do Congresso Nacional, o evento contou com a presença dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. O hino nacional foi cantado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes. Autoridades reapresentaram a tapeçaria de Burle Marx de 1973, que foi restaurada após ter sido rasgada e suja de urina pelos golpistas. Em seguida, Lula, Pacheco e Barroso seguraram um exemplar da Constituição roubado por bolsonaristas, recuperado em janeiro do ano passado e devolvido ao STF pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

No dia seguinte aos ataques, Lula conseguiu reunir todos os governadores no Planalto, com ministros de estado e do Supremo, num ato de repúdio. Desta vez, no entanto, membros da oposição não participaram, assim como governadores alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi outro que ficou de fora, alegando problemas de saúde na família. (Folha)

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