Papa pede fim da ‘barriga de aluguel’ e compara prática ao terrorismo

Receba as notícias mais importantes no seu e-mail

Assine agora. É grátis.

Em pronunciamento aos chefes diplomáticos do Vaticano, o papa Francisco pediu o fim da prática tida como “barriga de aluguel” – quando uma mulher gesta uma criança que será criada por outras pais –, classificando-a como “exploração da mulher e do bebê”, e criticou a “comercialização do corpo humano. A técnica é proibida por meio comercial em diversos países, ainda que, como no Brasil, haja brechas em casos de altruísmo, quando uma mulher voluntariamente se oferece para gestar filhos para outras pessoas.

PUBLICIDADE

Ainda que se alinhe ao discurso anticonsumismo do papa, a fala desta segunda vai de encontro às autorizações do Santo Padre para bênção a filhos criados por casais homossexuais ou mesmo gerados a partir da barriga de aluguel. A prática é condenada pela Igreja Católica mesmo antes do pronunciamento do argentino. Além da gestação em um corpo diferente do da mãe de criação, a igreja de Roma também condena a fertilização in vitro. O discurso de Francisco pediu o “banimento universal” da prática, que, segundo ele, visaria alcançar “a paz e a justiça mundial”. No mesmo discurso, o papa equiparou a barriga de aluguel às guerras e ao terrorismo como ameaças à paz e à humanidade. (New York Times)

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.