Obras de Graciliano Ramos viram de domínio público; família reclama

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Em 2024, completam-se 70 anos da morte de Graciliano Ramos, um dos expoentes do modernismo e da literatura brasileira como um todo. Com isto, pela lei, suas obras entram em domínio público e, mesmo no início do ano, já há uma corrida para publicar os clássicos do escritor, como Vidas Secas (1938), e Memórias do Cárcere (1953) – no qual ele descreve o tempo em que esteve preso durante a Ditadura do Estado Novo. Mas não é só disso que se trata. Artigos, contos e até poemas inéditos estão sob a mira do mercado editorial, mesmo que isso desrespeite, segundo a própria família, as vontades do autor.  

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É o que conta Ricardo Ramos, neto de Graciliano, principalmente sobre os versos que o avó deixou, mesmo sob pseudônimos. “Ele se considerava um mau poeta”, conta o familiar, que detinha os direitos até 1º de janeiro. Por outro lado, a editora Todavia, que deve publicar em livro infanto-juvenil algumas rimas de pé quebrada de Ramos, afirma que “Graciliano se tornou maior do que ele mesmo esperava”, e que seria do interesse público a divulgação desses materiais de um dos próceres das letras no país. (Folha)

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