Quaest: em um ano, reprovação ao golpe caiu 5 pontos percentuais

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Um pesquisa da Genial/Quaest mostrou que, um ano depois, 89% dos entrevistados condenam os atos golpistas de 8 de janeiro. Houve uma redução cinco pontos percentuais em relação a fevereiro do ano passado, quando eram 94% os que condenaram os atos. Já o número de entrevistados que aprovam os ataques subiu. Eles somavam 4% em fevereiro de 2023 e hoje representam 6%.

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O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 18 de dezembro, com 2.012 entrevistas presenciais. Puderam opinar brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O número de pessoas que reprovam os ataques golpistas é semelhante em todas as regiões. Mas no Nordeste registrou o maior percentual (91%) e a região Sul, o menor (87%). Já a região Sudeste teve 89% de reprovação. Centro-Oeste e Norte registraram 90%. Os números também ficam em torno dos 90% nos recortes por escolaridade, renda e faixa etária.

Entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL), o índice de desaprovação é de 85% e de aprovação de 11%. Já os entrevistados que declararam ter votado em Lula (PT) no segundo turno somam 94% e 4%, respectivamente.

Já a percepção sobre a influência de Bolsonaro na organização dos atos golpistas divide os entrevistados: 47% acreditam que ele teve alguma influência, contra 43% que pensam o contrário. Houve uma queda no número de pessoas que atribuem os atos ao ex-presidente. No ano passado, eram, 51%. Já os que não acreditam nessa participação somavam antes 38%.

Considerando os votos no segundo turno das eleições, 76% dos eleitores de Lula acreditam que Bolsonaro teve influência, enquanto 81% dos que votaram no ex-presidente dizem que não. A maioria (51%) dos entrevistados acredita que os participantes da invasão são radicais e não representam os eleitores de Jair Bolsonaro. Já para 37% os responsáveis pelos atos representam os eleitores do ex-presidente. (UOL)

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