Eletrobras diz que está adotando medidas para preservar interesses sobre Furnas
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Após a suspensão da assembleia geral extraordinária (AGE) marcada para o último dia 29, a Eletrobras anunciou nesta terça-feira que está adotando as medidas cabíveis para a preservação de seus interesses em relação à incorporação de Furnas pela companhia. A AGE tinha acionistas suficientes para sua instalação, mas foi suspensa por 90 dias por liminar da desembargadora plantonista Maria Isabel Paes Gonçalves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), visando à mediação conciliatória. No mês passado, o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu enviar à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF) o pleito do governo para aumentar sua influência na Eletrobras, depois de a privatização ter limitado a 10% o poder de voto de qualquer acionista da empresa. Foi estabelecido um prazo de 90 dias para uma “tentativa de solução amigável entre as partes”. Na madrugada do sábado, no entanto, o desembargador vice-presidente do TJRJ, Caetano Ernesto da Fonseca Costa, no plantão da presidência, suspendeu os 90 dias, acatando parcialmente um pedido da Eletrobras, e determinou um novo prazo: 10 de janeiro. Segundo a empresa, os trabalhos da assembleia estão suspensos e “serão retomados assim que a situação em questão seja devidamente reavaliada pela companhia”. (CNN Brasil)