Obras de Graciliano Ramos caem em domínio público em 2024 e editoras já revelam primeiros livros

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A partir de 1º de janeiro de 2024, qualquer editora poderá publicar Vidas Secas, Angústia e São Bernardo, entre outros livros já editados do escritor alagoano Graciliano Ramos (1892-1953). A legislação brasileira estabelece que a obra de um autor entra em domínio público no dia 1° de janeiro seguinte após a morte dele completar 70 anos. Até agora, os direitos eram divididos em cinco partes, entre filhos, irmãos e netos. “Aceitar eu não aceito, mas é a lei e tem que cumprir. Uma lei absurda”, disse ao Estadão o escritor Ricardo Ramos Filho (1954), neto de Graciliano e filho de Ricardo (1929-1992). Embora não seja exatamente contra o acesso gratuito à obra de seu avô, Ricardo Filho não critica a comercialização das obras onde quem ganha não é a família ou o público, mas, sim, a editora. As editoras Todavia e Companhia das Letras trabalham para lançar os primeiros livros de suas coleções dedicadas a Graciliano Ramos, enquanto a Record, que ainda deve pagar royalties à família, prepara edição de bolso de Vidas Secas e já lançou um box para colecionador. (Estadão)

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